quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Meu Odioso Mês de Agosto

É uma verdade universal: não suporto o mês de Agosto.

Para além de este ano estar estupidamente quente e bem mais que o habitual, são o c*railho dos avec's. É que não os suporto, tipo MESMO. Eles vieram a Portugal para nos invadir, é que só pode...
Já não se pode ir a lado nenhum: nem ao centro da cidade, nem aos cafés, nem às lojas. Eles estão em todo o lado. Com aquelas caras mesmo de português, com camisolas e bonés da selecção portuguesa, mas a falar num idioma que nem francês é, ou seja, nem isso eles conseguem falar direito. Aquilo é como se costuma dizer: é uma no cravo, outra na ferradura, três ou quatro palavras em francês e uma em português. Especialmente as c*railhadas para o ar e coisas que tais.

Acho até que a mais típica é mesmo esta: Albert, tu vas tombé (isto, claro, em francês correcto, porque em avec'ês é "Alber, tu vais à tombé").
E depois quando a criança cai, sai algo de género da mesma boca: F*dasse! Eu não te disse que ias cair c*railho?

E se alguém acha que eles precisam de falar para sabermos que são avec's, está redondamente enganado. Basta somente olhar para eles e já sabemos que tipo de subespécie é aquela: kilos de correntes e anéis de ouro, rapazes com brincos a imitar diamante tipo jogador de futebol/cantor de rap e aquela amostra de barba a percorrer os cantos da cara, roupa que não combina por mais que qualquer pessoa tente e o mais berrante possível para que toda a gente num raio de dois km os consiga ver.
Para piorar a situação (sim, para quem achava tal coisa impossível, poderá constatar que não é bem assim...) eles não sabem o que é ser-se educado. Falam alto como se a rua ou qualquer outro espaço onde então fosse deles, empurram toda a gente, não se desviam, não deixam ninguém se aproximar de produto algum, seja este de que tipo for, porque querem tudo para eles. Deuses... que gente... sem qualificação.

Quero que fique aqui bem assente que eu não sou contra os emigrantes. Tenho todo o respeito por todas as pessoas que tiveram que deixar a sua vida para trás em busca de algo melhor para si e para as suas famílias. Provavelmente eu serei mais uma entre milhares de jovens portugueses de hoje que são "obrigados" a deixar o país para poder ter alguma coisa de sua, já que ficar é quase o sinónimo de definhar. Não, não culpo essas pessoas, antes tenho uma grande admiração por elas. Mas f*dasse! Essas pessoas não vêm espetar na cara dos que ficaram que são melhores só porque sim, essas são as que voltam "a casa" e têm o orgulho de estar entre as suas gentes e falar a sua língua! Essas merecem admiração e respeito. Esses são portugueses, os outros são só avec's, que têm vergonha daquilo que são.

Mas PORQUÊ?! Esqueceram-se que sabem falar português? Esqueceram-se de que são portugueses?! Já não acham bonito ser-se educado e ter-se maneiras de se comportar em sociedade, tal como as velhas mães e avós tão portuguesas lhes ensinaram? Alguém me pode explicar qual é a beleza e a grandeza de alguém chegar ao próprio país, às raízes, às origens, e falar outra língua (mesmo que mal e porcamente) só porque acha que isso o vai fazer superior? Não meus caros, não faz nada disso, a não ser tornar-vos patéticos e desprezíveis. Quem se esquece de onde veio não merece voltar. Isto revolta-me os fígados, e os outros órgãos também.

4 comentários:

  1. Há dias eu, Maria Inês, estava a conduzir, e passam 3 carros franceses por mim e eu apanhei alto susto. Não só não me bateram no carro por uma tangente como estavam a uma velocidade que desafiava a de anos-luz. Isto porque estavam claramente numa corrida, a ver quem é que ultrapassava o outro, e o conductor do carro que ficou para trás pôs-se fora da janela a gritar qualquer coisa. Como sei que eram franceses? Pela matricula, que consegui ver.
    Também nada contra a emigração, mas algo contra as pessoas que não se sabem comportar, e os avec's têm a "fama" de se acharem superiores aos que cá ficaram. O nariz empinado faz mal à coluna, filhotes.

    Beijinho *

    Melhor parágrafo:

    "Acho até que a mais típica é mesmo esta: Albert, tu vas tombé (isto, claro, em francês correcto, porque em avec'ês é "Alber, tu vais à tombé").
    E depois quando a criança cai, sai algo de género da mesma boca: F*dasse! Eu não te disse que ias cair c*railho?"

    Desmanchei-me a rir xD

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  2. Eu tinha um comentário todo repinpão mas o pc foi abaixo e não me apetece escrever de novo

    Avecs shall be avecs

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  3. O verdadeiro Avec não fala português. O verdadeiro Avec acha-se melhor, mais rico e mais sábio. Sem querer pôr em causa o talento do Avec.. deixem-me que vos diga: são um bocado saloios. Desculpem lá qualquer coisita...

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  4. Oh Né... Passavas-lhes com o carro por cima e a coisa estava resolvida. Tipo Popota xD

    Ivan, não faço a mínima quem és, mas seja bem-vindo a este humilde espaço ^^

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