sábado, 31 de dezembro de 2011

New Year's Resolution

E aqui vos fica o último post de 2011. Como tinha prometido ontem, hoje deixo-vos aqui a minha lista de resoluções para o ano que vem. Sei bem que uma boa parte das coisas que desejo fazer ou ter não serão propriamente conseguidas em 2012, mas pelo menos fica a vontade ^^

  1. Ir à Disney
  2. Comprar uma Harley Davidson
  3. Ver um concerto dos Nightwish (mas só quando tiverem uma vocalista decente...) e outro dos HIM
  4. Acabar o curso e seguir para mestrado
  5. Ver o pôr do sol
  6. Escrever
  7. Dormir na praia
  8. Ver uma aurora boreal
  9. Viajar, simplesmente 
  10. Aprender a não perder as minhas coisas
  11. Dizer menos coisas feias
  12. Aprender finlandês
  13. Ser feliz

Independentemente do que mais queiram para o próximo ano que se avizinha mesmo ali ao virar da esquina (já falta pouco para eu ficar sem tv aqui em Braga... Yey... --'), espero que tenham montes de coisas boas! ^^ Tenham um óptimo 2012!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um bom 2000 e... Dóze!

Nunca fui muito boa nessa coisa de fazer balanços, seja do que for. Tenho uma leve tendência para evidenciar as coisas chatas e negativas, com relativa ironia, e de maneira a que seja patente uma razoável vontade de dar paulada em alguém. Mas também falo das coisas boas, claro, de um modo meio aparvalhado e tipo uma adolescente com as hormonas aos saltos. Sou de extremos, pois com certeza. Um dia estou perfeitamente bem, outro estou perfeitamente mal.

E acho que é mesmo a isso que, se eu o fizesse, o meu balanço de 2011 se resumiria: dias bons e dias maus, dias melhores e dias piores, pessoas que adorei conhecer, outras que preferia nunca ter cruzado na vida, que passei a algumas cadeiras, chumbei a outras, fiz coisas que adorei e que adoraria repetir, outras que não fiz ou que desejaria não ter feito. O meu 2011 resumiu-se a vivê-lo.

Este foi também o ano em que criei este blog. Ao tempo que pensava fazê-lo, mas tudo e mais alguma coisa parecia adiar mais um dos meus planos. Falei de coisas que adoro, levei as minhas palavras e opiniões aos outros, descarreguei as minhas frustrações relativas à universidade, aos vizinhos, ao mundo em geral e às pessoas em particular, desabafei sobre tristezas e partilhei os bons acontecimentos da minha vida. Prometo voltar para o ano, para o bem de quem me gosta de me ler e para o mal de quem não gosta. A vida tem disto.

Porém, este não é o último post do presente 2011. Para amanhã está marcada a derradeira crónica, uma lista de coisas a fazer em 2012, ou nos anos seguintes, tudo depende de... bem, de tudo mesmo. Ainda assim, aqui ficam os meus votos a todos os meus leitores de um bom dois mil e dóze!! (Cortesia da Radio Comercial - o vídeo está mesmo de matar a rir xD). Façam as coisas que lhes der na gana, divirtam-se, não liguem aos outros, e e last but not least, não se esqueçam de serem felizes ^^

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Crónicas dos Vizinhos de Belzebu, Vol.IV - Versão (ainda mais) nortenha

Quando eu pensava que voltar para a minha terrinha ia fazer maravilhas pela minha sanidade mental, derivado de aqui o ar ser mais puro e os vizinhos menos barulhentos, estava nada mais, nada menos, do que redondamente enganada... Quer dizer, o ar é efectivamente mais puro, é verdade, mas os vizinhos mereciam duas traulitadas na mona.

O meu drama com eles não é recente. Lembro-me quando ainda era caloira, e estava a tentar estudar para Introdução ao Direito precisamente na época a que satiricamente chamam férias de natal, e os vizinhos do apartamento de cima estavam a praticar a sua "ginástica nocturna". A primeira vez que mandei uma c*ralhada para o ar era perto da meia noite, a segunda já passavam das duas da manhã. Na altura, o desporto tardio era uma normalidade para eles, e já vinha dos meus tempos de secundário. Eu era literalmente obrigada a acordar lá pelas nove da manha graças ao basqueiro que a cama fazia a ranger e a bater na parede.

Eventualmente, a mania de fazerem aquilo quando eu precisava de dormir ou estudar passou-lhes. Há uns tempos para cá, lembraram-se de fazer todo o tipo de outros barulhos tão irritantes como o da "ginástica nocturna". É varrer ou aspirar a pu*ha da casa, às vezes mais que uma vez por dia, é o arrastar os móveis, o deixar cair coisas ao chão e discutir em altos berros todos os santos dias. Todos. Todos os dias fazem tudo isto que acabei de relatar. Acabo por dar em mim a pedir que o pinocanço volte, que ao menos era barulho apenas uma vez por dia (ou duas, uma de noite, outra de manhã).

Esta tarde passei a estudar e com os nervos em franja. É que não bastava me ter dedicado a Processo Executivo, ainda tive que aturar a paranóia dos vizinhos. A sério Apolinário? Não se calaram a tarde toda... Ora discutiam, ora ela varria a casa, ora discutiam mais uma vez, e voltavam a discutir, mandavam coisas ao chão e para finalizar, mais uma dose de discussão, sempre aos berros para toda a gente ouvir. Estou a atingir o meu limite. Desconfio bem que até me ir embora para Braga para o Reveillon, ainda vou ter que ir lá acima e ameaçar-lhes com o Código Civil. Ando seriamente a pensar nisso desde o primeiro ano de licenciatura. Agora sou finalista. Tem que ser desta.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os estudantes e o mundo...

Hoje, à hora de almoço, vi uma reportagem na SIC sobre estudantes de medicina. Claro, não podiam falar de mais nenhum estudante, tinham que ser os de medicina. Há vezes mete-me impressão que só alguns estudantes de alguma universidades é que são relevantes.

Para quem não sabe, também escrevo para o Jornal Académico da minha universidade, e sempre que se fala de ensino superior, para além das notícias da própria instituição de frequento, que não são assim tantas, só há que relatar temas sobre as Universidades públicas de Lisboa e Coimbra. De vez em quando, lá se lembram que o Porto também tem uma. Os estudos, os entrevistados, as estatísticas, as novidades são todos de Lisboa ou Coimbra. E sinceramente isso enerva-me profundamente. Não sei se toda a gente já reparou, mas Portugal não é só Lisboa... Todo o investimento que o país faz, inclusive na cultura e turismo, vai praticamente (se não realmente) todo para Lisboa. Mas não é sobre isto que desejo falar e, com todo o respeito, vou passar ao que interessa.

Como estava a dizer, fizeram um meeting de estudantes portugueses de medicina, com aqueles que cá estão e aquele que, vá... emigraram para poder estudar aquilo que queriam. Falou, entre outros, um dirigente associativo que estava a participar nesse meeting, provavelmente também como um dos organizadores do evento. Quando a repórter lhe perguntou a sua opinião pessoal sobre voltar ou permanecer no estrangeiro após terminar a licenciatura, o mesmo respondeu qualquer coisa como: bem, muitos estão a pensar regressar para frequentar a especialidade cá e/ou exercer... Mas pessoalmente, e estou em Santiago de Compostela, penso ficar por lá e, eventualmente, um dia destes, voltar para Portugal.

Ora vamos lá ver uma coisa... Se alguém foi rejeitado no seu país, se outros lhe deram a educação, se esses outros lhe oferecerem perspectivas de emprego (já não digo de um emprego melhor, mas de um emprego por si só), porque é que haveria esse alguém de querer voltar? Que achem o que quiserem, porém, a verdade é que Portugal rejeitou e continua a rejeitar um grande número de estudante que por décimas, não entram em medicina, em vez de se lembrarem que talvez fosse mais inteligente aumentar as vagas do curso. Nós com falta de médicos e enfermeiros, e eles a debandarem para o lado de lá da fronteira. Conclusão: temos que importar profissionais do sector de Espanha e da América Latina, tal como importamos praticamente todos os serviços que podiam ser perfeitamente executados por nós mesmos.

Isso fez-me lembrar mais uma das coisas que está mal no meu curso: as vagas, precisamente. Só no ano passado aumentaram as vagas em mil nas universidades do país. MIL VAGAS! Mas esta gente é louca ou faz-se para levar a vida? Tanto jurista por aí, sem emprego nem na sua área ou nas caixas do Pingo Doce, e ainda dizem que é preciso saírem nas universidades mais licenciados em Direito? Isso é um convite ao desemprego, ao gastar dinheiro numa formação que não sabemos bem se vais ser sequer empregue. É vender um sonho pelo qual se paga alto por ele. Depois é claro que o senhor Bastonário queira barrar a entrada na Ordem dos Advogados aos novos juristas (se bem que está a optar pelo pior modo de o fazer... um tema para um post futuro...).

Meus amigos: fiquem onde estão. Não voltem, não vale a pena. Quem vos fala é mais uma estudante que está a pensar pôr-me a andar daqui para fora, não deve tardar muito. E por falar em estatísticas, também falei à hora de almoço sobre a mania que as pessoas têm de se basearem em estudos americanos e estudos americanos. É outra coisa que me dá comichões, diga-se. Mas não sabemos se, na verdade, quem realizou essas mesmas estatísticas foram os tuguinhas que saíram do país há um tempinho para tentar a vida lá fora. Tal como os tipos que fizeram a grande maioria dos sistemas informáticos para a NASA e que ainda lá trabalham... e que são portugueses.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O que nos ensinam nos contos de fadas...

Estas férias têm sido uma verdadeira maratona entre prendas de última hora, preparar docinhos e arranjar tempo para estudar para todas as cadeiras. Tem sido muito difícil, contudo, com força de vontade pode não se conseguir tudo, mas consegue-se alguma coisa.

Esta tarde saíram as notas dos trabalhos de Executivo. Aquilo consistia em fazer um comentário escrito sobre um acórdão, que tínhamos que escolher à sorte numa lista interminável. É claro que eu escolhi o tema mais simples e o que foi leccionado primeiro, assim como a maioria das pessoas. Convenhamos que: ser burro sai caro. Se eu já não sabia o que fazer da minha vidinha para redigir o trabalho, ia dar numa de ai que sou tão inteligente e vou escolher o tema mais difícil para mostrar aos outros que sou melhor que eles...?! É que me ia espetar ao comprido com uma pinta daquelas. Daí que decidi ser humilde e remeter-me à minha falta de conhecimentos e/ou imensa preguiça de ter que pesquisar o triplo, e escolhi aquilo que me pareceu dar mais hipóteses de ter uma nota razoável, leia-se, positiva.

Quando estava a aceder às pautas, só me conseguia lembrar da Pops, que tinha quase a certeza que ia tirar negativa no trabalho. Por momentos pensei o mesmo. Não foi o caso. Nem da Pops nem meu. Tirei 16. Fiquei parvinha da vida.

Aproveitei e dei uma olhadela pelo panorama geral. Só uns quatro ou cinco alunos tiraram negativa no trabalho. A nota mais alta foi 17, de quatro pessoas, e depois uns cerca de quinze 16. Estou banzada. Fiquei ao mesmo nível que os marrõezinhos da minha turma, e até consegui tirar melhor nota que muitos bons alunos. Fiz um trabalho ao nível daqueles que eu sei que tiveram ajuda, ou até melhor. Estou super orgulhosa de mim, porque sei que fiz tudo quase às cegas e sem ninguém que me orientasse. Não pensem que estou a achar-me a última bolacha do pacote e que sou mais que os meus colegas, simplesmente nem acredito que consegui fazer um trabalho tão bom!

E tudo isto me lembra A Princesa e o Sapo da Disney, que por acaso até deu na véspera de natal. A "princesa", Tiana, partilhava com o pai o sonho de ter um restaurante onde pudesse apresentar a comida de ambos. O pai disse-lhe para pedir à estrelinha mais brilhante do céu que a ajudasse a realizar o seu sonho, mas que nunca esquecesse que a estrelinha não ia fazer tudo sozinha, só ia ajudar. Na verdade, era apenas com o seu árduo trabalho que ia conseguir o que queria, e nunca com facilidades. Podem chamar o que quiserem aos contos infantis, ou as versões mais soft dos mesmos feitos pela Disney, porém, a realidade é uma: eles ensinam muito mais do que à primeira vista se pode pensar, mais do que em algumas cadeiras na universidade. Foi trabalho duro que me deu aquela nota, isso e o reconhecimento desse mesmo trabalho.

E Senhor Walt Disney, graças a si sou uma pessoa muito mais feliz ^^

domingo, 25 de dezembro de 2011

Bolinhos e prendinhas ^^

Eu sei que é um pouquinho fatela, mas a única coisa que me lembrei de jeito para falar num dia como o de hoje foi mesmo o rescaldo da véspera de natal (porque, para os mais distraídos, hoje é que é mesmo natal).

Vou falar-vos das prendinhas e dos bolinhos que fiz especialmente para a festarola. Começando pelas prendinha, acreditem que se vão rir com algumas coisas, tendo em conta o que eu escrevi na lista de coisas que não gostava de receber... Aqui vai a listinha de prendinhas recebidas:
  • Lady Rebel com Carteira
  • Chocolates variados, entre eles os meus lindos Ferreritos
  • Pijaminha quentinho
  • Base com ventoinha para o portátil
  • Livro Acácia com t-shirt
  • Bonequinha de peluche a imitar as bonecas de trapos antigas
  • Cachecol com pompons de pelinho (que faz pandan com as minhas luvinhas e earmuffs com pelinho)
  • Dinheiro

Pois... Mais um perfume, não é verdade? É que há uma senhora que todos os anos me dá um, e eu não tenho coragem de, ao fim de tantos anos, lhe dizer que não gosto muito de os receber de presente. Mas este ano até que o perfumito cheira bem e a carteira que traz é bem gira. Quanto à base ventiladora, eu até que estava a precisar de uma... O restante das prendas é, como se diz, "outra vez arroz", mas eu não me importo porque gosto de livros, de peluches e de chocolate em qualquer altura do ano ^^

E agora, os bolinhos! Ontem à tarde deu-me uma de fada da doçaria, só que lembrei tarde de que não tinha quase nada em casa e não ia sair para o frio da rua para ir buscar o que quer que fosse. Daí que me desenrasquei com o que encontrei na dispensa. E resultou nisto:


Temos, da esquerda para a direita, mini bolinhos de baunilha e pintarolas, mini bolinhos de maçã e canela, mini bolinhos de chocolate e pepitas de chocolate e mini bolinhos de laranja com mini bolachas. Sim, é tudo mini, porque não sabia o que havia de fazer e assim fiz um pouquinho de tudo. E como não tinha as minhas forminhas de cupcakes, tive que usar umas outra que tinha por aqui, e serviu perfeitamente. Tanto a decoração quanto a massa foram invenção de moi, já que utilizei o que tinha nem segui qualquer receita. Portanto já sabem, se eu não me safar na minha área de estudos, já sei por onde começar ^^

sábado, 24 de dezembro de 2011

Diz que é uma espécie de... Natal =P

Diz que é uma espécie de natal porque este ano decidiram que os alunos de Direito tinham que estudar para uma carrada de testes que têm em Janeiro... Não é a primeira vez que passo esta época do ano acompanhada de livros e apontamentos, mas é sempre uma chatice, já que a palavra férias costumava significar alguma coisa. Visto que não vou poder estar estas duas semana sem fazer nenhum com o rabinho alapado no sofá a comer televisão o dia todo e a enfardar doces, vou limitar-me a fazê-lo hoje.

A tarde de hoje será dedicada à confecção de doces e à caixa mágica e seus filmes, especialmente os de animação ^^ O jantar vai ter uma novidade este ano: bacalhau à brás para mim!! É que nem imaginam a luta que eu tenho travado com a minha mãe todos os anos para não me dar bacalhau cozinho... Para quem não sabe, eu não gosto muito desse peixito, mas que remédio tinha eu que comer. Agora com o bacalhau desfiado no meio de tanta outra coisa, é que nem vou dar pelo sabor, o que é óptimo!

E depois as prendas! Não me achem fútil, mas eu adoro abrir as prendas como se ainda fosse uma criança. É tão divertido tentar adivinhar o que são! E eu acerto quase sempre ^^ Não vão ser muitas, como normalmente não são. Contudo, o que me importa mesmo é que alguém se lembrou de mim e quero lá saber se são grandes ou pequeninas. Prendinhas são prendinhas, e um chocolate é o que basta para me fazer sorrir. Mas já tive um presente adiantado! O pai natal mandou-me um Estrumpfe peluche porta-chave, daqueles que vinham no McDonalds, que a minha mãe encontrou esta manhã na rua ^^

E pronto, hoje é só isto e não vos ocupo mais tempo. Só vos deixo aqui um vídeo que adoro! É uma versão do Conto de Natal do Scrooge em forma de sátira. E já agora... Bom Natal! ^^

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Censura... Naaaa!

Já há algum tempo que tenho feito certas considerações a este respeito, mas a coisa ficou bem mais patente após ter redigido e publicado o último post. Eu sei que se diz por aí que não existe censura por estes lados há quase 40 anos, todavia não sei se é bem assim... E desconfio que vou ter a certeza disso quando, um dia deste, uns fulanos quaisquer de fato e óculos pretos me entrarem pela casa fora e "me levarem a dar um passeio". Já agora, só por curiosidade, o Tarrafal ainda funciona?!?!

Tudo bem, eu sei que estou a exagerar, também para dar um ar mais animado à questão que me coloquei, mas temos que ser razoáveis e perceber que mesmo vivendo em pretensa liberdade de expressão, esta não existe realmente (daí ela ser pretensa). Basta pensarmos naquele professor, que agora não me lembro do nome, que disse a verdade fez uma piadola sobre a também pretensa licenciatura do antigo Primeiro Ministro José Trocas-te, e acabou suspenso e atoladinho de processos em tribunal.

Pois, é a vidinha... E considerando que eu não sou nada meiga a dizer aquilo que penso e a criticar o que anda de mal a pior neste pedacito de terra em que vivemos, não me admirava nada que um dia ainda viessem chatear-me ainda mais a mona. Pode ser que esteja a pirar de vez e a levar a teoria da conspiração ao extremo, pode ser... só que eu sempre ouvi dizer que mais vale prevenir que remediar! Não vou deixar de escrever o que me dá na real gana, mas deixo os meus leitores já de sobre aviso =P

O que me vale é saber que um dia que saia da prisão depois de cumprir a minha dívida para com quem não gosta de ouvir as verdades a sociedade, posso sempre escrever um livro a falar da corrupção e censura que existe no nosso país (que quem acha que é só uma treta inventada por algum doidinho, que se desengane). Isso, e saber que o meu foufinho me vai visitar à prisão - e agora até dá para ter visitas conjugais lá dentro!! Ui ui!

É pah, estou a brincar. Não creio que me prendam por ser achar que sou livre, mas nunca se sabe. Não encontrei nenhuma sanção penal para o crime de dizer a verdade no Código Penal que tenho cá em casa, mas pode sempre estar desactualizado. Contudo, também quem mente e rouba anda cá fora na paz do senhor, por isso não sei se hei-de dizer que são todos uns santinhos e vítimas de cabalas, taditos, ou se, como na música dos Xutos, o mundo está ao contrário. Acho que vou mais pena segunda hipótese..
 
De qualquer maneira, antes de mim, ainda prendem primeiro o Ricardo Araújo Pereira. Ele é muito mais venenoso que eu. Nesse caso, das duas uma: no dia que ele for para o xadrez eu remeto-me à minha insignificância, ou então disfarço-me de homem, vou presa e já sei que vou ter companhia lá dentro. O pior vão ser aquelas alturas do mês... É que nem o Ricardo me vai aturar! Também, que é que o mandou falar do que não devia?! Pois é... xD

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Portugalândia: que futuro?!

Hoje logo de manhã li dois textos em cadeia. O primeiro foi uma carta aberta endereçada ao actual Primeiro-Ministro (que podem ler aqui) e a segunda o editorial do dia do jornal Destak.pt.

Depois de ler ambos os textos e os respectivos comentários, só me apeteceu bater em alguém. Pouco depois li na Internet que os cuidados de enfermagem nos centros de saúde vão passar a ser pagos, assim como os feitos ao domicílio, pela módica quantia de 4 euros. Mas os drogados continuam a tê-los na mesma e sem gastar um tostão...

Isto só me leva a acreditar numa coisa: que as pessoas que fazem estas leis absolutamente absurdas têm que estar a lucrar com isto. Se o drogado gastar o pouco dinheiro que obtém, maioritariamente, ou a roubar ou a receber o salário mínimo garantido (que é mais uma maneira de roubar o contribuinte que sempre produziu para melhorar o país) em cuidados médicos ou a adquirir o kit de toxicodependente, menos fica para a dose. E quem é que fica a perder? Os mafiosos que fornecem a branquinha ao tadito do drogado. E quem são esses mafiosos... Pois, não sei, mas se calhar têm alguma coisa a ver com as leis que cobram 4 euros por cuidados de enfermagem ao reformado, ao desempregado e ao pobre do contribuinte... Mas não posso precisar ao certo.

Ao ler a carta aberta pensei em mim. Será que eu vou chegar ao cúmulo de emigrar para não ter que morrer de fome no meu país? Provavelmente sim. Li também comentários favoráveis e desfavoráveis. E não, um curso superior actualmente não significa nada... Mas devia significar! Vendem-nos o sonho de que se tivermos uma licenciatura podemos arranjar emprego mais facilmente, na nossa área ou noutra, não importa realmente. Só que não nos disseram que isso era em Portugal. Na Portugalânida, isso não significa a ponta de um corno. Até sugeriram à senhora ter escolhido um curso melhor, porque a sua escolha foi falhada e se queria mais dinheiro, cursava outra coisa. Chegaram ao desplante de dizer-lhe, que é mãe solteira (ou mãe divorciada, não me interessa para nada qual a qualificação) e que o problema dela era não ter uma família nuclear tradicional, e se não tinha competência para ter filhos, que não os tivesse! Mas nós estamos aonde afinal? Portugalândia. Pois, é a mesma contribuinte que não consegue ter nenhum tipo de rendimento extra do Estado para ajudar a alimentar os filhos só porque não é drogada. E para rematar, para quem entregou no ano passado um IRS com ganhos de 4 mil euros, nem contribuiu quase nada para os cobres do país, logo também não tem que receber. A sério Apolínário? Portugalândia outra vez?!?! Não, o pobre é que é um fatalista e tem culpa de toda a porra que lhe acontece...

Não são só as leis deste "coiso" chamado país que me revoltam, são as pessoazinhas que nele vivem. Devem viver muito bem vocês que só sabem criticar aqueles que pouco ou nada têm, e que não têm medo de gritar a sua revolta. Para me deixar ainda mais doente, tenho que levar com a imbecilidade da senhora Isabel Stilwell, a grande... "senhora" que faz os piores editoriais de sempre da história do jornalismo português. Provavelmente alguns de vós lembram-se do ataque que ela fez à Geração à Rasca e à música dos Deolinda que tão bem ilustra o terror de um jovem licenciado: tenho um canudo, mas não tenho mais nada.

Segundo esta "jornalista", lá por estarmos sem dinheiro para pagar as contas, a comida e a educação dos filhos, temos é que estar felizes porque é natal. E quem anda sempre de cabeça baixa e a fazer contas à pobre vida que tem devia de ter vergonha por ser um queixinhas e que a coisa não está assim tão mal. Ora, para a m*rda consigo! Eu não sei se tenho dinheiro para pagar a casa ao banco para o ano que vem, e quer que eu esteja como? Sim, porque para efeitos de cálculos de bolsa de estudo, a casa está em nome do meu pai, logo é nossa e é património garantido do agregado familiar. Só que quando se fala de empréstimos ao banco, a coisa muda de figura: ou se paga, ou se fica sem casa. Mas as senhoras da Segurança Social e dos Serviços Académicos disseram-me que a casa era minha...?! Pois... estavam a mentir.

E é neste país que todos nós vivemos minha gente: num país de mentirosos, em que nunca ninguém consegui ganhar o que quer que fosse na sua existência a ser honesto. E os que conseguiram, estão a pagar uma crise que não partiu deles. Mas convenhamos, meus senhores e minhas senhoras, que a culpa também passa um pouco por todos nós... Fizéssemos como um país da Europa (Bélgica, acho) que esteve mais de um ano sem governo e cresceu a olhos vistos! Pelo menos dava para economizar um pouquinho e o Ministro da Solidariedade Social já não comprava um topo de gama que nos lhe custou 86 milhões de euros... Como vos disse: Portugalândia...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Listinha de prendinhas ^^

Eu ainda sou do tempo em que se faziam listas de prendinhas ao Pai Natal e não Wishlists, mas como já não acredito no velhote da Lapónia que anda a distribuir prendas e magia montado num trenó puxado por renas, faço simplesmente uma lista de coisas que gostaria de receber.

O meu foufinho já tem andado estes últimos dias a dar-me na cabeça porque nunca mais redigir a dita listinha, mas ultimamente, como devem imaginar, nem sequer tive tempo para pensar no que lá meter. De qualquer maneira, ainda que um pouquinho em cima da hora, aqui vos apresento, se estiverem interessados em ofertar-me alguma coisa (que eu estou sempre interessada em receber =P), aqui vão umas linhas orientadoras para me deixarem contente este natal:

  • Chocolates, em especial Ferrero Rocher
  • Um Netbook (que vai ser oferecido, muito provavelmente, de mim para mim)
  • Livros
  • Peluches
  • Material de doçaria e pastelaria: livros de receitas, formas, um copo medidor, and so on

Claro que eu poderia adicionar umas coisinhas singelas, tipo um casarão vitoriano, com o recheio a condizer, montes de roupa linda e com rendinhas, uma Harley Davidson, e toneladas de et cetera. Todavia, era mais que óbvio que não ia receber nada disso, daí que achei por bem me cingir pelo que me parece possível receber. E como vêem, não é nada de outro mundo. São prendinhas simples, que o que importa é realmente saber que se lembram de nós.

E já agora, porque cautela nunca é demais, e Nightwish prevenida vale por duas, fica aqui também registado para a posteridade, uma lista de coisa que eu não gosto de receber (que há sempre algum ser que teima em oferecer aquilo que não devia - ou que eu não queria):
  • Perfumes
  • Caixinhas e material de costura
  • Material informático (quando preciso, vou a uma loja e compro o que quero)
  • Coisinhas sem utilidade nenhuma
E é basicamente isto povo. Aproveito ainda para dizer que a Lapónia mudou-se. As rendas no norte da Escandinávia estavam um pouquito para o carotas, daí que actualmente, segundo os senhores do Ups Braga, o Papai Nöel está sediado na Islândia... Enfim...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

VI Gala de Direito AEDUM - Eu fui!

Depois de uns dias de descanso mais que merecidos, retomei a minha vida activa tanto no blog como no estudo. Ainda assim, tenho que terminar hoje sem falta as minhas prendas de natal e pensar quais serão as doçarias que vou confeccionar para a quadra, e sem batedeira (que ficou em Braga porque na mala não cabia mais nada à conta das toneladas de livros e apontamentos que trouxe).

Ainda me lembro da altura em que não tinha nada que fazer em Outubro e já começava a comprar as prendinhas para as pessoas. Eu sei que é uma coisa um tanto ou quanto estranha, mas a verdade é que tinha mais que tempo para pensar no que ia oferecer e comprar com calma, e quando chegasse a altura de as lojas estarem a abarrotar de povo, eu já tinha as coisinhas todas adquiridas, embrulhadas e prontas. Só que agora com a Universidade esse hábito já lá foi, que o tempo é muito pouco e bem precioso. Isso lembra-me ainda que tenho que fazer a minha listinha de prendinhas... ^^

Mas o que eu quero aqui falar é de uma outra coisa... Na IV Gala de Direito, organizada pela AEDUM (Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho), da passada sexta-feira à qual eu fui espalhar magia xD A escolha da roupa não foi difícil, porque em termos de sapatos estou muito limitada por tem pezinho de Cinderella e vestidos tenho muitos. A minha escolha recaiu nos meus Oxford e num vestido que já tinha comprado há uns tempos mas que nunca tive oportunidade de usar (que eu raramente vou a eventos chic). Umas meias com uns efeitos quaisquer, o cabelo solto com espuma tipo juba, um aro do cabelo com umas rendinhas lá pinduradas, bijuteria e já está. Para finalizar, a maquilhagem feita pela Luce e um lencinho de Viana, e estava mais que pronta! Não perdi muito tempo com a toilette. Devo ter demorado uns 10 minutos a pensar no que ia levar, que eu cá sou muito prática.

Sinceramente não entendo as pessoas que demoram dias para descobrirem o que vão vestir, e gastam rios de dinheiro num vestido que só vão usar uma vez. Eu cá reinvento a minha roupa às vezes, adiciono um cinto de veludo, um alfinete, o que quer que seja, e não digam que não vão daqui. O que importa é estar apresentável e não quem tem o vestido mais caro e assustador de tão feio ou ridículo (como vi alguns na Gala...). Quem é que inventou a regra de que não podemos repetir roupa ou que esta tem que ser sempre nova? Só mesmo quem nada em notas como o Tio Patinhas... O que não é o meu caso. O meu vestido custou 13 euros nos saldos e serviu mais que bem! Tudo o resto já eu tinha usado e ficou impecável. E isso é que importa. Era só ouvir o afilhado Telmo e a sobrinha Lu que eu estava linda ^^ Taditos, eles nunca me vêm assim tão produzida xD

Ora, o evento foi no Melia Braga Hotel & Spa, super chiquérimo e de 5 estrelas. O ar era todo formal, o que tirou um pouco a piada à coisa, verdade seja dita, mas a companhia era óptima. As bebidas eram servidas na mesa, e os funcionários andavam com as garrafas na mão sempre à nossa volta. Mas no caso de se querer sumo, tínhamos que estar sempre a pedir que uma alminha caridosa se lembrasse de nos dar de beber, porque nem tudo o que é estudante bebe vinho... Como é o meu caso. Comida havia aos montes: entradas, refeição e sobremesa, só não comeu quem não quis. Como era buffet, era pegar e andar, e repetir se fosse caso disso. A minha enfatização vai, claro está, para a magnífica mesa de doces, que era um regalo só de olhar. Uma pessoa nem sabia o que havia de comer! Tantas coisas boas... ^^

Houve ainda a entrega de prémios do costume, momentos musicais e, para finalizar, bolinho e champagne, já que o que se celebrava era o aniversário da Escola de Direito da mui nobre academia Minhota ^^ Muito resumidamente, divertimo-nos. E isso é que importa realmente. Fosse a comer, fosse a criticar as roupitas (ou falta delas em alguns casos...) de algumas pessoas e, acima de tudo, estar com pessoal porreiro =)


E aqui está a minha primeira foto no blog! Já não podem dizer que não conhecem a minha fronha xD
Ao centro sou eu, obviamente, o jovem loiro que está a olhar para o infinito é o meu padrinho e o outro jovem com cara de atrasado mental é um dos meus afilhaditos. As 3 gerações aqui representadas ^^

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Hoje tiraram o dia para me traumatizar...

A coisa é bastante simples: o dia de hoje está a correr-me mal como a m*rda.

Ainda há mais ou menos uma hora descobri que tirei a nota mais miserável da minha vida académica. Por incrível que pareça, das piores cadeiras para se ter neste santo curso são: Direito Fiscal I e II. Nem sequer são cadeiras de Direito de jeito, mas como temos o melhor fiscalista do mundo como docente (palavras do próprio), a fasquia tem que ser mais alta... claro está.

Consegui fazer Fiscal I à primeira, em oral, ainda estava eu no segundo ano. Ano passado não consegui passar a Fiscal II... e estou a ver a coisa a repetir-se. O pior de tudo é que este ano sou finalista, e não queria nada ter que andar cá mais um ano por causa de uma ou outra cadeira.

A verdade é que as matérias não são difíceis. Há cadeiras bem mais trabalhosas e que exigem de nós muito mais que isto. A questão é que não sei que método de correcção é aquele em que eu tenho a certeza que tenho 3 das 5 perguntas do teste certas e tenho uma nota de 4,4 valores, ou coisa que o valha. Isso e darem-nos apenas uma hora para fazer a dita prova que tem, relembro, uma hora de duração, sem tempo suplementar. Sinceramente, acho que eles gostam de dizer todos os anos que chumbas 80% dos alunos inscritos, juro que acho. Devem até fazer competições quem chumba mais pessoal entre os docentes.

Para piorar ainda mais a situação, amanhã era o segundo teste parcelar a Fiscal II, e agora já nem vou à prova, descobri que perdi três dias a estudar para aquilo quando na sexta-feira tenho outro teste, este de Direito do Trabalho. Ou seja, em vez de estudar para aquilo que realmente interessa agora, como pensei que ia tirar boa nota a Fiscal II, multipliquei-me em horas de estudo para nada. É que até parece que estão mesmo a gozar com a nossa cara ao nos dizerem que as nossas notas são miseráveis e que perdemos tempo a estudar para Fiscal II para nada...

Enfim. Para aligeirar a desgraça, vou-vos contar como o stor de Direito Executivo desceu hoje na minha consideração. E a pique. Estava ele a explicar um exemplo na aula, quando se sai com a coisa mais degradante que por aquela boca já deve ter passado... O caso era qualquer coisa como isto (vou simplificar a coisa para vocês perceberem): A era credor de B, porque este último tinha uma dívida para com o primeiro. B não pagou, logo A entrou com um processo de execução para penhorar bens de B, para que a dita dívida lhe fosse paga, penhorando uma casa. Mas B era casado com C em regime de comunhão de bens, o que fazia com que todos os bens de cada um deles fossem de ambos. Então C deveria fazer umas determinadas coisas para não ser lesada, já que como iam penhorar a casa, que também era sua, saia prejudicada. Blá blá blá, e C tinha que andar a "seguir B para todo o lado" por causa dos bens e mais não sei quê. E é então que o stor remata com esta: "Se isto fosse a Casa dos Segredos, era como o João e a Fanny".

Juro mais uma vez que há coisas que não entendo... Primeiro, porque para além de docente é também advogado, e não sei como é que arranja tempo para ver o que quer que dê na televisão. Segundo, porque até tinha o homem em boa conta, e não sei porque carga de água ele vê uma coisa tão estúpida como aquele programinha de caca... Enfim ^2.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Daç, que está frio!

Eu sei que a situação que vou de seguida enunciar parece um pouco para o... impossível, mas tendo em conta que me encontro na mui antiga cidade de Bracara Augusta, a coisa já muda de figura. Estou dentro de casa de luvas. Sim, é verdade! E é com elas que estou também a escrever-vos.

Resumidamente, está um frio do c*railho!

Juro-vos que nunca conheci cidade mais fria no Inverno, nem tão quente no Verão, como esta. Até faz doer o osso de fígado! Eu sei que estamos mais para o interior, que não tem mar para temperar o clima, mas o que é demais é erro! Ao fim de quatro anos cá a estudar, ainda não me habituei a este frio... As minhas roupas estão geladas, as minhas mãos e nariz prestes a cair, e nem sei como é que vou ser capaz de vestir o pijama... Claro que vou ter que recorrer ao meu fiel termo-ventilador, que me tem acompanhado durante toda a minha vida. E quando digo toda, é mesmo toda! Este aparelhinho querido tem tantos anos como eu, já que foi a minha mãe que o comprou quando nasci para me secar a roupinha de bebé que, por eu ser uma badalhoca já com aquela idade, passava a vida a sujar tudo e mais alguma coisa xD Passados 21 aninhos, ainda funcemina que é um regalo! Ainda bem para mim ^^

Daqui a nada vou para o meu quarto, ligar o bicnhinho, e deixar a divisão aquecer todinha e só depois é que mudo de roupa para o meu merecido soninho de beleza, já que hoje tive 10 horas de aulas, com um intervalito para almoço de cerca de uma hora... A sério Apolinário, devia ser proibido ter tantas aulas por dia. Eu bem sei que foi um caso especial de antecipação de aula de revisões que lixou o esquema todo, e que até deu jeitinho, mas é muita hora seguida. Não admira que esteja totalmente esgotada e a berrar por cama! Mas o frio não ajuda para ir para o Vale dos Lençóis mais cedo...

E já agora, nem quero pensar como esta cidade vai estar gelada quando voltar para os testes de Janeiro... Vai estar perfeito para se morrer congelado!! Estudante sofre tantooooooo!! T.T

Eu sei que ainda não chegamos a este ponto... Mas não deve andar longe...!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ainda bem que gostas de mim... ^^

Este fim-de-semana, verdade seja dita, andei a empanturrar-me de doces e coisinhas boas. Para além do "Bolo de Maçã Bêbedo" que eu própria confeccionei com ajuda do foufinho, também levo na conta uma boa parte da caixa de Ferrero Rocher que a Pops me ofertou, fruto da sua viagem a Paris de France, e as respectivas panquequinhas do foufinho.

Para a maioria de vós que me lê e que é do sexo feminino, estarão provavelmente a pensar em uma de duas coisas (ou em ambas): 1)  Esta gaja passa a vida a comer calorias tal como eu queria; 2) Esta gaja é gorda como uma foca. Assim sendo, apenas a primeira hipótese se aplica a moi je, e quanto à possibilidade de ser, efectivamente uma foca, como cheguei a referir anteriormente, tenho 47 kg distribuídos por todos os meus 1,53 m de altura (e não de circunferência...).

Aliás, graças aos mais de dois maravilhosos últimos meses, em que tenho tido pelo menos um teste por semana e trabalhos para entregar, já não sei o que é ter uma pausa de jeito desde o final de Outubro. E quando começarem as "alegadas" férias de Natal, vou ter que continuar a estudar como uma desalmada, porque nas primeiras duas semanas de Janeiro tenho 6 testes, aos quais muito provavelmente só vou a 5. Em razão de todo este desgaste, tenho duas breves considerações a fazer: a primeira é que já me estou a sentir razoavelmente irritada por estar a escrever este post como quem redige um manual de Direito do Trabalho, o qual passei todo o fim-de-semana a ler; a segunda é que já devo ter emagrecido dois ou três quilinhos resultantes do desgaste físico e psicológico que é não ter descanso que mereça esse nome.

Ou seja, em conclusão ao supra referido, tenho que repor os níveis de massa adiposa e açúcares na minha pessoa. Como? Enfardando tudo o que supostamente não devia e faz muita gente roer-se de inveja. Apesar de ser magrinha, tive ainda o direito de ouvir as seguintes aparentes referências a mim mesma:

- És uma betoneira;
- Pareces uma rotunda;
...e a melhor de todas:
- Não podes espernear porque estás redonda.

Isto tudo porque... Bem, as panquecas enchem mesmo. Nem eu fazia ideia que aquilo inchava o estômago de uma pessoa! Jasus... como eu ficava. Se o foufinho me abraçasse com um pouquinho mais de força, a comida ameaçava logo vir cá para fora. Deste modo, todas as coisinhas fofas que ele achou por bem me chamar, eram em função da minha redondez e não da minha fofice! xD

Mas não faz mal. E não foufinho, não vou achar que estou realmente gorda, porque eu sou bem magrinha, e sei perfeitamente que estás a brincar comigo. Eu adorei que me dissesses que estava redonda por causa das panquecas mesmo assim. É a maneira dele seres... tu ^^

sábado, 10 de dezembro de 2011

Limpem-me o congelador!!

Hoje tive um pequeno grande problemazito com o congelador... Acontece que quando fui tirar a comida para fazer o almoço, estava a descongelar todo o que lá tinha.

Já há uns dias que nos andávamos a queixar que a porta do congelador não andava a fechar lá muito bem, e até a Cátia falou na necessidade daquilo ser descongelado nas férias, mas como boas universitárias que somos, deixamos a coisa andar assim e esquecemos completamente o assunto. Só que isto já não pode mais continuar assim. Se por acaso não tivesse cá ficado no fim-de-semana, muito provavelmente quando  chegássemos no domingo, a comida estava total ou parcialmente estragada. E a razão para isto acontecer é...?! As empregadas não descongelam aquela m*rda há décadas, sendo que o gelo acumulou-se por todos os lados, não deixando a porta fechar completamente.

Sim, é verdade, temos duas senhoras que "nos visitam" de vez em quando para passar literalmente o pano nos móveis (ou pelo menos em alguns...). Provavelmente vocês estão a pensar que cá em casa somos todas umas "meninas" e que não queremos é mexer um mindelo para fazer o que quer que seja. Mas a questão é que elas são pagas para limpar e tratar da casa. Este já é o 3.º ano que cá estou a morar e, que me lembre, o congelador só foi descongelado uma vez. Repito, uma vez. Daí que passamos nós a vida a dar punhaladas no gelo acumulado à volta da nossa comida. Para além de ficarmos com pouco espaço para as nossas coisas, e nós somos quatro por aqui, acaba por se tornar perigoso, pois podemos ficar sem toda a nossa comida assim sem mais nem menos, só porque o congelador não é limpo por quem tem competência para tal.

E agora tenho que vir para aqui descarregar as minhas frustrações. Se a desculpa é ter comida no congelador, então estamos bem f*didas, que há sempre comida lá, mesmo nas férias, pois nunca sabemos quando vamos precisar de cá vir. A desculpa é mesmo a de que não querem fazer um c*railho, o que se nota pelo aspecto que a casa tem quando cá vêm limpar o sítio. Lá uma vez de mês e meio em mês e meio a casa fica bem! Claro que não nos devíamos estar a queixar porque pagamos pouco e temos quem supostamente nos limpe o nosso "antro", e que podemos fazê-lo nós próprias. Mas se é para ter empregada da limpeza, é para a ter efectivamente, e não apenas só para dizer às outras pessoas.

Enfim... Já não se fazem funcionários como antigamente, e em todos os sectores laborais. Excepto no caso dos funcionários públicos, que esses estão cada vez piores.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ementas dos foufinhos ^^

Durante os próximos dias, o meu foufinho vai estar comigo e só comigo, para muito tempo de qualidade e estudo. Como ele gosta muito de cozinhar, eu cedo-lhe a minha cozinha com todo o agrado para ele se entreter a fazer as comidinhas, e eu comer, como é óbvio. Quem me conhece sabe que eu não gosto nada de cozinhar, por isso, é só juntar o útil ao agradável ^^ Como compensação, aqui a Nightwish prepara sempre um bolinho mais simples ou mais elaborado, e aparentemente, tenho que aprender a fazer mousse de chocolate para a passagem de ano =P

Desta vez que ele cá está, achou boa ideia prepararmos uma ementa, para sabermos o que precisamos para as refeições que vamos enfardar em conjunto. A ideia é não acontecer o costume: andarmos feitos baratas tontas a pensar nas comidinhas e depois não termos o que é preciso para as confeccionar.

Aqui vos fica o nosso cardápio para estes dias:

Quinta-feira (hoje):
- almoço: Rissóis de camarão com arroz e batatas fritas
- jantar: Pernas de frango estufadas com arroz

Sexta-feira:
- almoço: Febras com arroz e batatas fritas
- jantar: Empadão de frango de churrasco

Sábado:
- almoço: Peixe cozido com batatas cozidas
- jantar: Bifinhos com molho de soja e batatas com chouriço

Domingo:
- almoço: Omelete e arroz

Vocês devem estar a perguntar-se do porquê de tanto arroz... É que, vá, sou arrozeira! E gosto de arroz. E quando sou eu a fazê-lo, é logo um panelão para uma semana (que assim é só aquecer e dá menos trabalho xD). Já sei, sou preguiçosa, mas o Garfield também é e toda a gente gosta dele =P

E isto tudo significa o quê? Que vou estar com o meu foufinho e que vou comer bem até Domingo como bónus! Para completar a ilíada comestível, ele ainda fez panquecas para nós (especialmente para mim) e eu vou fazer o meu Bolinho de Maçã Bêbedo (que falo aqui).

Boas comezisses! ^^

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Agora ser doente... é luxo

Pois é verdade. Ainda não tive coragem de procurar a notícia na net para ler, mas já soube das novas medidas para 2012 no área da saúde. E só de as ouvir já fiquei sem a minha saúde...

Pessoas, se querem ficar doentes e ir às urgências de qualquer unidade de tratamento, façam-no até ao fim deste ano, que para o próximo já não há numerário para uma coisa tão fútil como é a saúde de todos nós que não somos milionários ou filhos de gestores. A partir de Janeiro, os serviços de urgência dos Centros de Saúde do país passarão a cobrar 5€ de taxas moderadoras, enquanto os hospitais cobrarão 20€. Pu*ah que pariu! Mas isto é o quê mesmo?! De país passamos a empresa privada de luxo...?!

Estão a ver o que tinha os USA? As pessoas que tinham dinheiro pagavam um seguro de saúde e tinham tudo e mais alguma coisa, quem era pobre, não tinha direito a coisa nenhuma. Agora, o senhor Obama lembrou-se que os miseráveis até são gente e instituiu a segurança social. Portugal vai funcionar ao contrário. No próximo ano seremos todos capitalistas.

Para piorar ainda mais este cenário decadente, os desempregados vão ser retirados da lista dos isentos do pagamento de taxas moderadoras. Só para os mais distraídos, a maioria das pessoas sem trabalho não está nessa situação porque quer! Claro que eu estou a falar daqueles que não recebem o Rendimento Mínimo Garantido... Se forem ciganos (nada contra eles, atenção) ou drogados, aí já têm direito a 700€ mensais sempre garantidinhos... E não pagam as ditas taxas! Aparentemente ser-se um pária da sociedade e não produzir nada desta vida para o melhoramento do país é o que está a dar... Quanto à minha mãe, que está sem emprego, não tem sequer direito ao Rendimento de Inserção Social (cerca de 300€) porque o meu pai tem um ordenado médio que, aparentemente, a dividir pelos três do agregado familiar, é mais que suficiente para vivermos...

Só mesmo na Portugalândia... =/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

I ♥ the Classics ^^

Ora vamos lá mostrar que eu não estou falecida... Pois, não estou mesmo. Eu sei que disfarço bem nisso de falecer por estes lados, mas não acreditem. Estou cá, bem vivinha da silva, e sempre pronta para meter nojo, entre outras coisas xD

Ainda assim, vou contar-vos uma coisa fantástica: ontem à tarde, enquanto intervalava no estudo de Direito Fiscal II (odeio profundamente aquela m*rda, e tenho para mim que o sentimento é recíproco), estive a ver os Clássicos de Natal do Mickey. Eu sei, eu sei, já devia ter uma idade mental equivalente, não propriamente à minha idade física aparente (para quem não me conhece em pessoa e desvario crânio-encefálico, apesar de ter 21 anos, pareço ter, por vezes 16, ou 15, e outras 14 até...), mas sim à idade que consta na minha certidão de nascimento. Só que é assim: eu sou uma criança em ponto de "maior desenvolvimento de algumas partes do corpo" (que em ponto grande não sou com toda a certeza) =P

A sério, adoro ver desenhos animados. Não são todos, sou algo selectiva nesse assunto, como em todos os outros. Todavia, há determinadas animações que para mim são especialmente significativas, como é o caso dos cartoons que vi no Domingo. Não me considero velha, mas sou inevitavelmente mais velha comparando com a altura que via continuamente a cassete dos antigos desenhos animados da Disney, entre princesas reais e Mickeys super divertidos. E sabe tão bem ver tudo isso de novo! Infelizmente, agora já não tenho leitor de VHS, que desde que se avariou pela última vez, não foi mais arranjadinho. E isso deixa-me triste, porque se pudesse, ainda hoje passaria horas infinitas naquilo.

Para além de serem animações lindas, são aquilo do que foi feito a minha infância. Chamem-me lamechas ou "cheia de tretas", porém, as memórias de muitos que tal como eu tiveram o privilégio de ainda assistir aos clássicos e transbordar de alegria com eles, estão precisamente em todas as falas e gestos de pessoas de "mentirinha". Na altura, muitos de nós nem sequer tinham noção das lições tão básicas e tão importantes que estávamos a aprender, as mesmas que ainda estão bem impressas em nós. Com os "bonequinhos" rimos, choramos, e vivemos milhentas aventuras. E fomos incrivelmente felizes.

Simplesmente não conseguem ter noção do que os desenhos animados, esses desenhos animados, foram e são tão especiais para mim. Como sou filha única, nunca tinha ninguém com quem brincar, por isso os "bonequinhos" foram muitas vezes os meus únicos companheiros, que não precisam de fazer muito para me deixarem alegre. Depois cresci, perdi a inocência, e esqueci-me deles. E agora eles voltaram para me animar mais uma vez ^^ Não, não é ser lamechas, é ter saudades dos anos de inocência perdidos, em que tudo se resumia a brincadeiras, por vezes bem sérias, e nenhum problema que não se pudesse resolver com o enfardamento de chocolates. Agora a vida é estupidamente difícil, e nem todo o chocolate do mundo parece poder fazer o que quer que seja por nós... Mas ver mais uma vez os Clássicos de Natal do Mickey conseguem ser incrivelmente apaziguadores em qualquer momento das nossas vidas.


UPDATE - 21:45 horas: Descobri agora mesmo que hoje é o aniversário do Senhor Walt Disney ^^ Nenhum post poderia ser mais apropriado do que este para celebrar a vida e obra deste grande homem!