segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Crónicas dos Vizinhos de Belzebu, Vol.VI - A selva

Esta manhã acordei às 10:30 da manhã, mais coisa menos coisa. Não, não tive que ir a nenhum lado nem tinha qualquer compromisso. Foi o estupor do meu vizinho do andar de cima e todos os outros animais da selva seus amigos.

Agora que vivo apenas na minha terrinha e deixei a casa onde morava em Braga (curiosamente não pela vizinhança, mas pelas pessoas que viviam no apartamento comigo. Para além de ter sido um modo de poupar algum dinheiro durante as férias, também não tenho que levar com a falta de educação de quem, supostamente, já se devia comportar como adulto. Mas isso são histórias para outro dia...), pensava que encontros do 3.º grau como os da Touro Rosa tinham terminado. A questão é que me enganei.

O fulaninho que vive no apartamento de cima sempre foi choné da cabeça, como podem verificar nos volumes anteriores destas Crónicas. Uma altura até perguntou à mulher se achava que vivia na selva, no meio dos animais. Todavia, a única coisa que conheço por selvagem por este lados é ele mesmo... E nos últimos dias, têm recebido em casa toda uma cambada de parentes animais, deste adultos aos berros a crianças a correr e a fazer trinta por uma linha, quer nas escadas, quer no apartamento. Ou seja, sossego tem sido um mito por estes dias.

Tenho pena de, se for fazer queixa do barulho e pedir por um pouco de respeito, me tomem por idiota. O mesmo já me acontecia no apartamento em que vivi 3 anos em Braga sem nunca, aparentemente, chatear ninguém. Mas também não se fazem seres humanos como antigamente, por isso não é de admirar. Posso sempre chamar a polícia, visto que a Lei do Ruído mudou, contudo os meus argumentos não são grande coisa. Para um comum mortal posso sempre deitar-me mais cedo, acordar mais cedo, e simplesmente não estudar para o teste de DIP que tenho em Setembro, o qual decidirá se é desta que termino o curso ou não. Prioridades, como podem ver.

O que ainda me salvou foram os tampões que comprei há uns meses quando ainda andava e tentava dormir por Braga (sim, cheguei a esse cumulo para conseguir estudar e descansar, por isso podem imaginar o nível que aqueles criaturas com quem partilhava a casa têm...). Enfim... haja paciência...

3 comentários:

  1. E bombinhas de mau cheiro, não resolve?

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  2. loool. Com todo o respeito e compreendendo todo o teu sofrimento, mas muito me ri com o teu post :) É que lembrei-me logo das cenas que se passavam (e ainda se devem passar lá por Braga - sim é a chata da Elsa): tb tive pessoas insuportáveis a viver comigo, cheguei ao ponto de imaginar-me a esganar as tais de tanto ódio. A vontade que tinha de ir lá e espetar dois pares de estalos era tanta mas tanta que oh meu deus como me tive de controlar xD As pessoas não têm mesmo noção do barulho que fazem e do quão incomodam os outros mesmo que tu lhe digas para aí umas 100 vezes (e se o problema fosse só o barulho ai como eu seria mais feliz. Certamente que nc apanhaste uma gaja que te jurasse a pés juntos que um espírito andava atrás dela mas por puro engano acabou por ir possuir a irmã do namorado dela!lol)

    Elsa

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  3. XL - Para isso tinha que ir ao apartamento deles, é que eles moram no andar de cima. Se fosse no de baixo, era uma muito boa possibilidade xD

    Elsa - Uma pessoa está mesmo sujeita a cada situação...! Se eu não te conhecesse, ainda duvidava da tua sanidade mental... LOL!

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