quarta-feira, 14 de maio de 2014

"Anormal" a bordo

Aparentemente, segundo a Rádio Comercial, da qual sou assídua ouvinte, hoje é o dia de se baldar.

De manhã, fui a pé até ao Tribunal aqui do sítio, onde tinha uma diligência bem cedito. Da minha casa até lá são apenas 20 minutos a andar, por isso aproveitei a fresquinha das nove horas da matina. Lá ia eu na minha vidinha, quando chegou o momento de atravessar a passadeira que se situa "praticamente em cima" da rotunda mais estúpida da cidade de Braga.

Com as nossas alterações ao código da estrada, é uma loucura circular por ali, visto que a referida rotunda não se encontra estruturada para a mudança ocorrida. Não vos posso explicar com precisão a ciência da coisa, visto que eu não tenho carta, nem sei conduzir (que, para o leitor mais distraído, são duas coisas completamente diferentes... =P ), mas posso dizer-vos que, se antes os condutores ficavam loucos por esperar dois segundos para entrar na rotunda, agora com a fila descomunal que se forma a altura hora do dia, e não apenas em hora de ponta, nem meio nano-segundo eles aguentam!

Ora, estava eu já com um pé na passadeira, em plena estrada, quando o veículo que estava à espera que o espaço estivesse desimpedido para avançar... dá um valente solavanco e quase se manda para cima de mim. Penso que a ideia do condutor parvalhão era fazer com que eu voltasse para trás para ele passar, por pensar que não teria tempo de avançar antes que o animal me passasse a ferro. Todavia, conseguiu apenas que eu me assustasse e largasse uma sabrina no meio da passadeira, provocando aquele sentimento de pré-atropelamento de "quero calçar esta m*rda a correr para não levar com uma lata de meia tonelada em cima, mas a minha perna não obedece!!". Como se não bastasse, não satisfeito com a sua proeza, o imbecil deu outro solavanco, como quem tenta "a ver se é desta que eu passo", que quase me provocou um piripaque. Se o homem quer levar com um processo nos cornos, não precisa de tanto... mas cada um sabe de si.

Tenho para mim que o palhaço em questão hoje se baldou ao Código da Estrada. Ou à função cerebral.


3 comentários:

  1. Um processo para quê? Ias andar enrolada uns 5 a 10 anos e no fim o processo era arquivado. xD

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  2. JS - Para passar o tempo... provavelmente =P

    Opinante - Foi essa a minha reacção depois de quase ser passada a ferro duas vezes em meio minuto...

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