quinta-feira, 30 de julho de 2015

Bombons de chocolate recheados com morangos ^^

Às vezes não tenho que fazer. Ok, isso é mentira, que tenho sempre coisas para fazer e, quando não tenho, invento logo umas vinte, de modos que passo a ter muito que fazer outra vez. Daí que, um dia lembrei-me de, tendo o Moço “se ausentado” umas horas para ir ao Centro de Emprego para um entrevista, cuja carta a indicar tal obrigatoriedade de comparecer não dava qualquer informação sobre a que cargo se estava a candidatar e para que empresa, pensei em fazer-lhe bombons. Já alguma coisa me dizia que o iria ter que compensar =P

Como foi assim uma coisa que me passou pela pinha tipo relâmpago, tive que me desenrascar com o que tinha em casa. Fazer os simples bombons de “chocolate maciço” pareceu-me meio “sem graça”, mas não queria fazer bombons recheados, uma vez que nunca experimentara e sabia que ia perder muito tempo em pesquisas, é algo suja meia cozinha e, claro, quando ele chegasse a casa, ainda não estariam prontos e lá se ia a surpresa. 

Saraquitei pela casa, a ver se era bafejada com alguma inspiração ao olhar para as mercearias e afins, e foi então que vi: na prateleira de cima, mesmo com a luz do frigorífico a dar-lhe valente, estava um tupperware com morangos. Peguei na forma de bombons que ainda não estreara e no chocolate preto e meti mãos à obra.


Numa tigela coloquei o chocolate e meti no micro-ondas para aquecer. Confesso que isso nem sempre me corre bem, mas já descobri o truque: agora não uso tupperwares para aquecer o chocolate e coloco sempre o micro-ondas na temperatura mais baixa. É verdade que assim demora mais tempo, mas é pouquíssimo provável que o chocolate queime. Depois, fiz o que faço sempre: pôr o micro-ondas a trabalhar por lapsos de tempo curtos, tirar a tigela, mexer o conteúdo, e fazer tudo igual outra vez. Claro que o facto de ter usado chocolate de melhor qualidade também ajudou.

Entretanto, lavei os morangos, tirei-lhes o raminho verde, e cortei-os em pedacinhos pequeninos. Depois de o chocolate ter a consistência desejada, fui enchendo a forma e colocando dois ou três pedacinhos de morangos lá dentro. Não é muito difícil, mas neste caso, como estava a usar fruta fresca e não desidratada, o chocolate ficava um pouco “húmido”. Mas com jeitinho, lá ficou. Depois de encher os buraquinhos, peguei na forma pelas extremidades e bati com alguma força contra a mesa. A ideia é eliminar as bolhas de ar que os bombons tenham. Finalmente, coloquei a forma no frigorífico e esperei que os “pequeninos” solidificassem.


Limpei a sujeira toda que fiz e arrumei os ingredientes no sítio, para não deixar vestígios nenhuns na cozinha. Claro que depois esqueci-me completamente que tinha a forma no frigorífico, e foi só quando o Moço chegou que tive todo o cuidado de não o deixar lá ir. Quando ele não estava por perto, fui ao frigorífico para me certificar se os bombons já estavam prontos. E estavam, uffa! Enquanto os desenformava, às escondidas, ele perguntou: Que estás a fazer?! Eu, que entretanto tinha voltado para a cozinha para ir buscar um prato*, respondi: Já vais ver.

Quando lhe mostrei os bombons parecia um puto. Comeu logo dois, mesmo antes do jantar. Também não são lá muito grandes… aquilo não cabe “na cova de um dente”, quanto mais encher a pança =P Mas o que importa é que ele adorou! Escusado será dizer que os “pequeninos” não duraram muito tempo, mas isso, na verdade, até é uma coisa boa ^^ Experimentem!



* Pode parecer estranho (e efectivamente é), mas eu tenho o frigorífico na sala2. Vivo numa casa de estudantes, em que a sala “verdadeira” foi transformada num quarto. Nessa divisão agora não está ninguém, por isso passou a ser sala outra vez. No entanto, a casa tem uma pequena divisão, ao lado da cozinha, que foi transformada em sala, uma vez que a “verdadeira” era um quarto. Para que se orientem, é aquilo ao que antigamente correspondia o quarto da empregada. Como na cozinha, apesar de espaçosa, foi adicionada uma banca a mais, comprida, estilo “ilha” (é mais uma península, mas está bem =P ), a única ficha eléctrica disponível para o frigorífico é, precisamente, onde a banca termina, e não dá espaço para se passar de um lado para o outro da cozinha. Por isso, o frigorífico está na sala2/quarto da empregada.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

The Ice Cream Award

Ora, este desafio foi-me passado pela IceQueen do blog My Life as an Unusual Girl. Obrigados! Eu até nem sou muito de comer gelados, são poucos os que eu meto ao bucho durante o ano (agora é que percebo isso, e tenho a dizer que acho bastante estranho... em contrapartida, morfar doces já é coisa para fazer todos os dias =P ). Mas pronto, aqui vai!


Regras da coisa:
- Colocar o selo do desafio no post (imagem acima)
- Responder a todas as perguntas
- Nomear 5 a 15 blogs para passar o desafio

1. Qual o teu gelado favorito?
O Epá da Olá. Olha, até rima! Gosto muito deste gelado porque o seu sabor é simples, não tem assim coisas miralobantes lá enfiadas para inovar, o que às vezes dá no resultado contrário. Também era o gelado que mais comia quando era criança, por isso o seu sabor ficou "entranhado" aqui na je e bom, é sempre um "regresso ao passado".
É relativamente comum os funcionários dos cafés ficarem feitos parvos a olhar para mim, como quem diz: isso é um gelado de crianças... porque diabo está esta marmanjona a pedir um?! Mas na verdade, eu quero lá saber, porque eu quero comer um gelado que gosto e afinal vou pagar por ele, por isso, shut up and take my money! =P
E claro, é um gelado muito mais prático: posso comer à colher e não vai derreter-me nas mãos. Para além de que, como não o vou lamber, não fico com a boca toda besuntada de gelado =P

P.S.: O gelado de bubblegum da Spitito também é super bom, e eu nunca o misturo com outros sabores. Gosto da coisa simples, e os moços metem lá para o meio gomas e confeitos que fica uma maravilha. Sem esquecer quem vem em copo e com uma colher =P

2. Quais os seus principais ingredientes?
Leite? E chiclas =P

3. Deixa aqui uma foto dele.


4. Qual o gelado que menos gostas e porquê?
Eu sou bastante esquisita com várias coisas, incluindo o que é de comer. Se acho que não vou gostar de determinada coisa, não arrisco e, no que toca a gelados, como quase sempre a mesma coisa. Por isso acho que não há um gelado que não goste realmente. Ainda assim, lembro-me que não gostava muito de comer o Perna de Pau, também da Olá, porque enquanto me debatia com a capa de chocolate da parte de cima, a de baixo derretia-se-me nas mãos... e também não gosto nada de gelados com alguma coisa de morango, porque normalmente ficam demasiado doces.

5. Magnum ou Cornetto?
Cornetto, claro. Não consigo explicar porquê, mas talvez seja porque o Cornetto sempre têm a bolacha que faz com que as minhas mãos não fiques todas besuntadas de gelado derretido =P

6. Magnum Pink ou Magnum Black?
Nunca comi nenhum, nem penso fazê-lo, por isso, não sei.

7. Dos Cornetto básicos, qual o teu favorito: Morango, Limão, Natas ou Chocolate?
Acho que apenas comi o de chocolate, por isso: chocolate! =P

8. Dos Calipo, qual o teu favorito: Limão, Morango, Coca-Cola ou Laranja?
Nunca comi nenhum. Quando era miúda não me deixavam comer nenhum gelado que não tivesse leite como base. Gelados feitos de água tingida e congelada "não existiam". Por isso nunca comi um Calipo.

9. Qual o gelado do McDonald's que mais gostas e porquê?
O McFlurry. Também nunca comi Sundaes (aquilo tem um aspecto estranho e faz-se ficar desconfiada... Eu disse que era esquisita =P ). Acho que o que mais gosto (ou pelo menos aquele que me lembro de comer) é o com topping de M&M's.

10. Deixa uma imagem dele?


(Depois deste questionário, dá que pensar as barbaridades que dizemos e aquilo que as pessoas ficam a saber sobre nós... E eu que descobri que só como uns três tipos de gelados duas vezes ao ano! hehe).

E agora passo o selo a... *rufar de tambores* :

Ricardo M.B.B. do contRacapa

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Minions ^^

A semana passada não conseguimos ver o filme dos "moços amarelos muito engraçados", porque quando chegamos ao cinema, os bilhetes já estavam esgotados... =/ Ficamos muito tristes (ok, eu fiz um bocadinho de beicinho =P ), mas voltamos lá ontem à noite. Desta vez já havia bilhetes ^^

Já guarnecidos de bebida e pipocas daquelas boas e a escorrer manteiga, fomos para os nossos sítios, e íamos vendo que a sala se iam enchendo de famílias com miúdos e alguns casais de jovens. Mais ninguém vai ao cinema para ver animação que não seja da Marvel ou coisa do género: os pais com os filhos, e os namorados com as suas "princesas". Desta vez ficamos num cantinho da sala, do lado em que só há duas cadeiras por fila e... não tinha nenhum cabeçudo na minha frente! Caso assim não fosse, tinha considerado a hipótese de ir buscar aqueles "assentos extra" que se colocam nas cadeiras para a canalha ficar mais alta =P

Assim a primeira coisa que me vêm à cabeça quando me lembro de Minions (ou Mínimos em Portugal), é que me ri valente como não me lembro rir com outro filme. Esta aventura dos amarelinhos ocorre antes dos acontecimentos que tomam parte nas suas longas metragens protagonizadas pelo maldisposto Gru, apesar de lhes conseguirmos encontrar referências, ou seja, o filme segue os pequeninos nas suas trapalhices, dando-lhes o destaque. É verdade que o enredo da história em si não é muito elaborado, até porque a ideia é mostrar as palhaçadas dos Minions, mas valeu pela palermice ^^ O filme está cheio de cenas muito engraçadas, e a verdade é que o seu propósito não é ter uma trama fantabolástica, mas realmente fazer o pessoal rir durante uma hora e meia e não pensar em mais nada.

Quando saí, não consegui resistir... e tirei uma foto com o cartaz =P

Não quero revelar pormenores do filme, até porque a quantidade de trailers que saíram já contam mais do que seria desejável, por isso vou apenas dizer que adorei e me ri com vontade durante um bom pedaço com o Stuart, o Kevin e o Bob, e todos os outros. Recomendo vivamente este filme, não apenas àqueles que têm crianças pequenas para divertir, mas a todos mesmo. Como podem ver eu adorei o filme, e o Moço já deve estar a contar que eu vá falar dele durante dias a fio, ou então, quando me rir sem propósito, irá pelo menos suspeitar que a razão tem um Minion por detrás =P

quarta-feira, 22 de julho de 2015

A "Besta” #7 – Mestre Jedi das Caricas

E assim, como algo que nos acontece nos sonhos e nem percebemos muito bem como, sou Mestre Jedi das Caricas.

Perante a aproximação eminente da data de defesa da minha “besta”, o meu cérebro deixou de funcionar como de costume. A verdade, é que só em alturas de grande pressão é que “acordo para a vida” e se dá um fenómeno encefálico que me leva a esquecer o mundo lá fora. Não vi filmes, não li livros, quase não saí de casa para coisa nenhuma, excepto para trabalhar ou ir às compras, porque sem comida, também não ia lá. Panicava em qualquer momento que não tivesse a cabeça ocupada com coisa nenhuma, daí ter decidido continuar a ir ao escritório todos os dias, só para não ter uma coisinha má de tanto cogitar nos desastres que podiam acontecer quando estivesse a fazer a defesa.

Antes mesmo da minha defesa, fui assistir às provas de um colega que frequentou o mestrado comigo, porque além de ter interesse no tema que ele escolheu para a sua investigação, achei que seria bom para ver como é que a coisa se desenrola. Fiquei então a saber “as regras do jogo”: o candidato ao grau de mestre tem 15 minutos para introduzir o seu trabalho de investigação, depois o arguente dispõe de 30 minutos para fazer as perguntas que achar pertinentes, e finalmente o candidato dispõe de mais 30 minutos para responder a essas perguntas (ou pelo menos às que conseguir). Nessa ocasião, tenho a dizer, não era só o meu colega que estava nervoso. Eu senti a coisa como se fosse eu ali, no meio do mundo a ser esventrada questionada pela bancada. Sim, bancada, porque todos os membros do júri têm oportunidade para fazer as suas perguntinhas e não apenas o arguente.

Nos dias anteriores à minha defesa e, sobretudo, a partir da hora de almoço do “dia D”, fiquei em pânico. Se queria que a coisa se desse o mais rápido possível para passar e finalmente descansar, também estava cheia de medo e queria que o momento “da verdade” nunca chegasse. Foi um suplício para almoçar e para tentar não gregar o pouco que tinha no estômago. Mas não havia volta a dar. Levei mais de uma hora para me vestir e preparar, com calma, e saí de casa com bastante antecedência. Acho que caminhava de forma automática, com a mala cheia de papelada e os livros debaixo do braço do Moço, que eu nem sabia do que poderia precisar. Depois de chegar à Escola de Direito, tudo aconteceu demasiado rápido. Quando dei por mim, tinha chegado o momento de falar. Apresentei a minha tese, demorando mais tempo do que tinha primeiramente em mente, uma vez que antes do acto propriamente dito começar, o presidente de mesa me tinha dito para usar todo o tempo que tivesse disponível. “Mostra que sabes!”, foi o que ele me disse. E mostrei, o melhor que sabia e que os nervos me deixaram.

Estava com muito medo da arguição. Felizmente, esse medo era infundado. Na verdade, tudo se pareceu mais como uma conversa. Não sei se isso foi por o meu arguente não ser necessariamente da área que escolhi (a minha “bestinha” incide sobre o Direito de Autor, e o meu arguente dedica-se especialmente à Propriedade Industrial. Apesar de ambos fazerem parte da Propriedade Intelectual, há grandes diferenças que separam estas duas matérias), se não me queria massacrar depois de tudo o que passei para estar ali. Fez alguns reparos de forma acerca da dissertação, e as suas questões prenderam-se essencialmente com assuntos mais superficiais, e não em relação ao trabalho propriamente dito. Não estava mesmo à espera de uma abordagem deste tipo, uma vez que, como disse, já tinha assistido a uma defesa bem mais incisiva. Mas claro que tudo depende dos temas e dos arguentes. Daí que, em jeito de resumo, não posso dizer que tenha corrido mal, pelo contrário, apesar de ter gaguejado um pouco no início com o medo e a ansiedade, a coisa correu bem.

Após uns minutinhos privados de cogitação por parte do júri (o presidente da mesa, o arguente e a  minha "orientadora" da parte de Direito), deliberaram que a minha tese estava aprovada com uma nota de 17 valores. E foi assim, com beijinhos, felicitações e as “fotos da praxe”, que tudo terminou. Antes de chegar finalmente a casa, ainda parei no salão de chá perto da universidade para beber um chá e comer um docinho, e no hipermercado para comprar uma pizza (o jantar dos campeões =P ).

E agora? Agora é continuar o trabalho, concentrar-me no estágio e, possivelmente, numa “parceria” com um dos centros de investigação da ED para, espero eu, daqui a uns anos fazer o doutoramento. Descansar e fazer as coisas que gosto. And may the force be with you ^^

terça-feira, 21 de julho de 2015

A fugitiva voltou, ou "25" (se isto fosse um cd da Adele)

Cá estou eu. A vossa fugitiva favorita voltou ^^

De vez em quando, há alturas que um ser humano tem que "viver um pouco mais offline". É o meu caso. Há uns meses, quando hibernei, tinha a defesa da tese cada vez mais próxima, uma vida familiar infernal (que subsiste, só por acaso), muito trabalho no escritório e muito stress que já vinha acumulando. E quando a cabeça começa a ficar cheia, tenho a tendência para me desconectar.

Mas depois tenho saudades. Saudades de dizer todos os disparates que me apetecer por estes lados, saudades das pessoas que me liam e que eu lia também, que perguntaram por mim e quando é que eu iria reabrir o tasco - pessoas que, mesmo não as conhecendo em carne e osso, são importantes para mim. A verdade é que a vida é feita de fases, e eu sou bastante choné da carola, por isso, coiso. Estou de volta e para ficar, pelo menos por algum tempo até ao próximo chelique nervoso =P

Assim de repente, e para não começar a reentrée com um testamento monumental daqueles que vocês conhecem, digamos apenas que a minha defesa veio e foi (e sobre isso, como sei que há entre vós criaturas desesperadas que chegue a sua vez da chacina, digo, defesa da tese, vou falar com mais pormenor amanhã ^^ ), depois da tesourada monumental que sofreu há uns meses, o meu cabelo já está com um cumprimento aceitável, e continuo bookaholic e nerd como tudo!

E agora o mistério do nome deste post.


Quando a Adele lança um álbum, o seu título é o número correspondente à idade da cantora britânica aquando a sua elaboração. Pois bem... hoje é o dia em que oficialmente, e sem margem para dúvidas, sou uma adulta. Agora até já posso beber álcool em qualquer país do mundo (quer estiver a ler isto ainda vai pensar que sou uma borrachona... xD ). Vinte + 5 anos... já não dá como voltar atrás... Mas para compensar a tristeza de já ser uma cota, o Moço ofereceu-me as suas prendinhas, mesmo à meia noite, comigo a morrer de sono: uns sabonetes cheirosos, um prato de andares para colocar os meus cupcakes e bombons, (mais) uma caneca e... duas espadas de espuma de brincar de canalha. Agora é ver-nos a brincar com aquilo como tolinhos ^^ Só não vamos hoje ao cinema, como é tradição, porque o filme dos Minions só estreia na quinta =P

O resto do dia vai ser passado com o Moço, na companhia das espadas de espuma, do bolo que eu fiz para mim (não entendo por que razão não tive direito a um bolo em forma de Darth Vader versão Lego como o Markl... afinal, não é só ele que faz anos hoje!! *inveja saudável* ), o Episódio III de Star Wars no pc e... bem, vocês ^^