terça-feira, 27 de outubro de 2015

O mistério das chaves

Isto dito assim, até parece uma coisa muito importante, retirado do último livro do Dan Brown. Se estão à espera de abre-olhos e rebarbanço sobre alguma seita religiosa, esqueçam. É só mais uma daquelas peripécias que só acontecem por Covil City.

Há cerca de duas semanas, as chaves de casa do Moço desapareceram. Procuramos o estupor da casa toda: foi no meio das almofadas do sofá, foi debaixo de todos os móveis, na casa de banho, na varanda, no cesto da roupa suja... eu sei lá! Não havia explicação. As benditas das chaves tinham-se simplesmente esfumado. Por isso, tive que deixar as minhas chaves ao Moço durante o fim-de-semana em que fui à terrinha. Quando voltei, estive a limpar o Covil, e aproveitei para voltar a procurar "as desaparecidas". Se permanecessem em parte incerta, teríamos que trocar o canhão da fechadura, uma vez que não sabíamos onde estas estariam perdidas.

Já tinha perdido as esperanças de encontrar as chaves e, resignada, dediquei-me a fazer outras coisas. Entretanto, e depois de encher a pança ao jantar, fui colocar a loiça suja em cima da banca. Lá no canto, estavam uns tupperwares que tinham ficado a secar. Ao pegar na tampa de um para arrumar e ter espaço para "a nova loiça"... pam pam pam!, lá estavam o raio das chaves, todas descançadinhas. A situação foi tão ridícula que nem consegui rir. Elas estiveram sempre ali, mesmo debaixo dos nossos narizes, e no único sítio onde não procuramos: no meio da loiça lavada.

A experiência ensina-nos. Sempre que perderem as chaves de casa, já sabem: procurem algures na prateleira da loiça, especialmente se ela não for inanimada; começo a achar que ganha vida quando não estou a ver, estilo Mrs. Potts e companhia. E esconde chaves.

6 comentários:

  1. Normalmente quando perco coisas também as perco em casa. Perco mais vezes a carteira do dinheiro do que as chaves, e encontro-a sempre no local onde acho que não está. Da última vez que perdi a carteira, encontrei-a no bolso de um casaco que tinha usado no dia anterior e que, incrivelmente, foi no primeiro local onde a procurei. Enfim... mistério de coisas desaparecidas =P

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  2. Isto quando não metes o pão no frigorífico já é bom. Vai por nós! ahah

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  3. Sempre podes usar a técnica de amarrar os cornos ao diabo, que muita gente diz que funciona x)
    R: A minha irmã falou-me desse (O Menino do Pijama às riscas) e eu disse logo que não via. Só a história em si (nem sei se é verídica) é estupidamente triste, nem pensar em ver o filme. Eu também adoro épicos, mas não quando são tristes e enervantes, como é o caso dos que falei. Só de pensar já fico triste x)

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  4. ahahahahah xD acontece... eu ´do genero: vou guardar isto num sitio logico que assim volto a encontrar.

    Nunca mais...

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  5. Quando perco alguma coisa, tento primeiro que tudo reconstituir todos os passos desde a última vez que vi "a coisa". Muitas vezes resulta, outras não. E é aí que entro em parafuso e começo a atirar ao ar com tudo o que pode estar a esconder "a coisa". ahahahah

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  6. É sempre assim, quanto mais procuramos menos encontramos. x) E depois é sempre, como te aconteceu, nos sítios mais estúpidos que as encontramos e ficamos com vontade de bater contra a parede. Ou quando procuramos o telemóvel pela casa toda e ele afinal estava no bolso... Aconteceu-me hoje. :v

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